A militância
esquerdista e a mídia aparelhada têm criticado fortemente o encontro que o
Alexandre Frota teve com o Ministro da Educação no dia 25 de maio. Nem
vou falar muito acerca do falso moralismo presente nas críticas
dessas pessoas, porque todos sabemos que em matéria de moral e
costumes eles estão sempre na vanguarda da degradação (vide
liberação das drogas; reconhecimento da prostituição; espetáculo
macaquinhos; crucifixo no ânus e livros infantis do MEC com conteúdo
sexual explícito – pelo menos os filmes do Frota são proibidos
para menores de 18 anos). Agora, se criticam sua falta de preparo
para opinar sobre assuntos educacionais, deveriam se preocupar, muito
mais, com o ex-jogador brigão Romário presidir a Comissão de
Educação do Senado (aliás, Comissão de Educação, Cultura e
Esportes – curioso que o Executivo não pode unificar as pastas de
Educação e Cultura mas o Senado pode manter em uma só comissão a
educação, a cultura e o esporte).
De qualquer forma, o
Frota não foi nomeado para ocupar o cargo de Ministro ou nenhuma
outra função no Ministério. Então, por que tanta crítica por um simples encontro? Porque ele e outras figuras públicas menos polêmicas
(e que por isso não mereceram tanto destaque da mídia) foram
conversar com o Ministro sobre o projeto “Escola Sem Partido”,
que não é de autoria do Frota, mas de um grupo de pessoas muito
sérias e preparadas. Esse projeto tem o poder de anular uma das
principais trincheiras da estratégia grasmsciana de transição para
o socialismo/comunismo: a apologia ao socialismo/comunismo nas
escolas.
Logicamente que a
militância e a mídia esquerdistas não iriam aceitar isso sem
reação. Então tentam desqualificar o fato e seus personagens.
As tentativas de
manipular a opinião pública já começam nas manchetes. A do iG,
por exemplo, dizia: “Fã de Bolsonaro, Alexandre Frota apresenta
propostas a ministro da Educação”.
Aqui se percebe que
o autor do texto deliberadamente fugiu do assunto da notícia para
tentar associar o Frota ao inimigo público n. 1 da esquerda, o
deputado Jair Bolsonaro, defensor de ideias conservadoras e que tem
ganhado espaço nas pesquisas de voto para a Presidência da
República.
O subtítulo da
matéria foi: “Ex-ator pornô [o Frota] foi a reunião com Mendonça
Filho ao lado de líder de grupo que só aceita cristãos entre suas
lideranças e é contra ensinamento de temas como homofobia em sala
de aula”
Mais uma vez o
ataque esquerdista fica claro. Ora, alguém já viu a imprensa chamar
a Dilma de ex-terrorista; ex-guerrilheira; ex-assaltante e
ex-sequestradora? Não, né? Não obstante, o Frota foi tratado ao
longo de toda a matéria como “o ex-ator pornô”. Antes de ser
ator pornô ele era um ator comum (carreira que desempenhou por muito
mais tempo) e atualmente é apresentador de um programa de
entrevistas na internet. Mas o jornalista preferiu dar destaque para
a sua atividade mais polêmica. Você acredita que isso foi por
acaso?
Voltando ao
subtítulo da matéria, ali também se percebe um tom de crítica ao
ativista pró-impeachment Marcello Reis, “que só aceita cristãos
entre suas lideranças”.
Além disso, o
jornalista usa aspas quando se refere à doutrinação ideológica,
de modo que o leitor seja levado a crer que essa doutrinação não
exista, que seja apenas uma paranoia de Frota, Reis e companhia. Essa
técnica também foi utilizada pelo G1.
Por fim, o iG ainda
incluiu nesse balaio de gato jornalístico um parágrafo sobre o
deputado Jair Bolsonaro, a quem classifica de notório defensor de
ações de torturadores e da volta da ditadura militar. Afinal, o texto era para falar do encontro com o Ministro; do assunto discutido nesse encontro; do Alexandre Frota; do Marcello Reis ou do Bolsonaro e suas pautas conservadoras?
Um leitor desatento pode até pensar que o último parágrafo da imagem acima está se referindo ao Alexandre Frota, que, inicialmente, parecia ser o personagem principal da matéria.
Fica claro que as
críticas ao encontro do Alexandre Frota, do Marcelo Reis e da
ex-procuradora Beatriz Kicis (que nem foi citada pelo iG. Quanto
machismo!) com o Ministro Mendonça Filho são puro mi-mi-mi
esquerdista. Também fica claro o quão dissimulada e baixa é a
mídia quando se trata de combater qualquer esboço de reação
conservadora à hegemonia cultural adquirida pela esquerda nas
últimas décadas.
Aprenda um pouco mais sobre doutrinação nas escolas e o Projeto Escola Sem Partido assistindo à palestra do Professor Bráulio de Matos, da UNB, que é um dos idealizadores do projeto.
Link para a matéria do iG: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-05-25/fa-de-bolsonaro-alexandre-frota-apresenta-propostas-a-ministro-da-educacao.html
Não li matéria do G1, mas a do IG eu percebi o lance tendencioso, e é por isso que hoje eu simpatizo com esse projeto, pois já basta a mídia cagando "informação" de cunho partidário.
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