terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Publicidade do Governo Federal custou R$ 9,3 bi

Em oito anos de governo, o presidente Lula gastou cerca de R$ 9,3 bilhões em publicidade, segundo balanço da Secretaria de Comunicação Social. Neste ano, as despesas com divulgação dos atos de governo chegaram a R$ 1.101.021.042,35 - uma média de R$ 3 milhões por dia -, sem contabilizar as despesas de dezembro. Os dados incluem os investimentos em publicidade de ministérios, autarquias, fundações, estatais e sociedades de economia mista. Os valores não tratam de publicidade legal, produção e patrocínio, mas incluem as campanhas de utilidade pública.

Correio do Povo

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Prefeitura de Montes Claros quer terceirizar a Rodoviária


Além de reajustar o IPTU e criar novas taxas, o prefeito ainda pretende terceirizar o Terminal Rodoviário de Montes Claros, o que na prática deve representar mais gastos por parte da população.
A Prefeitura alega que o espaço é deficitário (gasta mais do que arrecada) mas o argumento não convence. Se a atividade em si não é lucrativa, como esperar que empresas privadas se interessem por desempenhá-la? Se a atividade é lucrativa então o déficit é culpa da má gestão por parte da Administração. Se a atividade é lucrativa e não há culpa da Administração, então a terceirização necessariamente implicará em mais dispêndio pelos usuários.
Independente disso, temos que lembrar que os serviços e as repartições públicas são custeados, em regra, pelos impostos arrecadados, não sendo adequado falar que tal repartição é deficitária como argumento para terceirizar seu serviço. Assim, uma biblioteca pública, por exemplo, é mantida não pelas taxas cobradas dentro daquela repartição, mas pelos impostos arrecadados de forma centralizada pelo Município. Dessa forma, dificilmente arrecadará mais do que gasta (o mesmo se diga em relação a um Terminal Rodoviário). Mas será que é função de uma biblioteca ou de uma rodoviária gerar lucro para a Prefeitura?
Também não convence o argumento da “melhoria no serviço”, já que a Administração Pública tem o dever constitucional de ser eficiente (de gastar bem seus recursos). Talvez esse argumento fosse válido se, em contrapartida à terceirização do serviço, houvesse a correspondente redução da carga tributária, coisa desmentida pelo noticiado aumento do IPTU e das taxas.

O projeto de terceirização será apreciado pela Câmara e a participação popular (através de e-mails aos vereadores, comparecimento às audiências, etc.) é de grande importância.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aircross custará R$ 34.550 na Argentina. No Brasil o mesmo veículo custa R$ 53.900

Na Argentina, Aircross custará R$ 34.550

Minivan parte de R$ 53.900 no Brasil. Citroën começa a vender modelo no país vizinho em março



Rodrigo Mora
A discrepância de impostos entre Brasil e Argentina dá exemplos novamente. Poucos dias antes de chegar ao Brasil, em meados de junho, o Volkswagen SpaceFox desembarcou na Argentina custando a partir de 64.450 pesos, o equivalente a R$ 29.290. Sua versão topo de linha, Highline, sai por 80 945 pesos, ou R$ 36.790. Com a cascata de impostos que incide sobre os carros que rodam por aqui (nacionais ou importados), a perua (que é fabricada por lá, mas chega aqui sem taxa de importação) tem preços que vão de R$ 48.790 a R$ 63.800.
Agora quem está prestes a começar suas vendas na Argentina é o Citroën Aircross, lançado no Brasil em agosto. Quando chegar às concessionárias, em março, a minivan custará a partir de 80.280 pesos, ou R$ 34.550. Aqui, a última novidade da Citroën não sai por menos de R$ 53.900 – uma diferença de R$ 19.350, quase o preço de um Fiat Mille ou uma boa motocicleta.
As versões oferecidas lá são praticamente as mesmas daqui, com a adição da configuração SX, intermediária, de R$ 36.700. A top, Exclusive, partirá de R$ 40.800, ou R$ 43.170 quando comprada com todos os opcionais. Vale dizer novamente que o Aircross, no Brasil, parte de R$ 53.900 na versão básica.
Fonte: Ig